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Cidasc divulga o período do vazio sanitário e o calendário de semeadura da soja em Santa Catarina para a safra 2025/2026
15 de maio de 2025
Vazio Sanitário é o período em que é proibido manter plantas vivas de soja no campo, incluindo plantas voluntárias (soja guaxa), conforme a Portaria nº 1.271/2025 do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Essa medida visa interromper o ciclo da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas da cultura, reduzindo a presença do fungo no ambiente e atrasando sua ocorrência na próxima safra.
Calendário por região
Para esta safra, Santa Catarina foi dividida em duas regiões, com ampliação da janela de plantio para 120 dias em todo o estado:

Imagem: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev)/Cidasc.
Região I (Sul do estado):
- Vazio sanitário: 4 de julho a 12 de outubro de 2025
- Semeadura permitida: 13 de outubro de 2025 a 10 de fevereiro de 2026
- Municípios: Araranguá, Armazém, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Cocal do Sul, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Garopaba, Grão Pará, Gravatal, Içara, Imaruí, Imbituba, Jacinto Machado, Jaguaruna, Laguna, Lauro Muller, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Veneza, Orleans, Passo de Torres, Pedras Grandes, Pescaria Brava, Praia Grande, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, São Ludgero, São Martinho, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Treze de Maio, Tubarão, Turvo e Urussanga.
Região II (demais municípios do estado):
- Vazio sanitário: 13 de junho a 21 de setembro de 2025
- Semeadura permitida: 22 de setembro de 2025 a 22 de janeiro de 2026
Por que seguir essas datas?
O Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja visa proteger a produção da maior commodity do agronegócio brasileiro, e, a longo prazo, a produção catarinense também é beneficiada com o sucesso do programa.
A adoção rigorosa do vazio sanitário e do calendário de semeadura é fundamental para:
- Reduzir a pressão de seleção de resistência do fungo aos fungicidas.
- Minimizar riscos e garantir a sanidade das lavouras.
- Proteger a produtividade da soja, que pode ser comprometida entre 10% e 90% em condições favoráveis à infecção.
Fonte: www.cidasc.sc.gov.br